Médico Urologista - CRM 170.047
- Titular pela Sociedade Brasileira de Urologia e especialista em cirurgia robótica;
- Urologista formado no Hospital Universitário São Francisco - Bragança Paulista - SP (2017-2019);
- Estágio em Videolaparoscopia em Le Mans na França, Clinique du Pré;
- Cirurgião Geral formado pelo Hospital Universitário São Francisco - Bragança Paulista - SP (2015-2016);
- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco (USF) - Campus Bragança Paulista / SP 2009-2014.
SOBRE O CÂNCER DE RIM
Os rins são órgãos responsáveis pela filtragem do sangue, removendo as impurezas e equilibrando o funcionamento do organismo. Quando os diferentes tecidos que compõem o rim apresentam células anormais, que crescem de forma desordenada e acelerada, o paciente recebe o diagnóstico de câncer.
Além dos termos genéricos, outras palavras são usadas para descrever a doença, como hipernefroma ou adenocarcinoma renal.
No geral, o câncer de rim é mais comum em pacientes do sexo masculino e em pessoas com idade entre os 50 e 70 anos, embora possa surgir em qualquer faixa etária.
Quais são os tipos de câncer de Câncer de Rim?
Entre os tipos mais comuns de câncer de rim, podemos destacar: carcinoma renal de células claras, carcinoma papilar de células renais, carcinoma cromófobo de células renais, câncer renal de ductos coletores e câncer renal sarcomatoide. O tumor de Wilms, também chamado de nefroblastoma, é o tipo de câncer nos rins que costuma afetar pacientes ainda na infância.
O câncer renal que mais acomete os brasileiros é o carcinoma renal de células claras (CRCC), representando aproximadamente 75% dos casos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Essa doença pode atingir até 10 pessoas a cada 100 mil habitantes, segundo a mesma organização.
Ainda não se sabe, com exatidão, quais são as causas do câncer de rim. No entanto, os médicos já entendem que existe uma série de fatores de risco que podem aumentar as chances de o paciente apresentar essa doença ao longo de sua vida. Entre eles, estão:
- Tabagismo;
- Hipertensão arterial;
- Obesidade;
- Histórico familiar de tumor renal maligno;
- Exposição a metais pesados e a materiais usados com frequência na indústria, como asbestos, cádmio e chumbo;
- Realização de procedimentos relacionados ao rim, como a hemodiálise;
- Doença de von Hippel-Lindau;
- Síndrome de Birt-Hogg-Dubé.
Em estágio inicial, o câncer de rim costuma não apresentar sinais e sintomas. Porém, quando existem manifestações, pode provocar:
- Dor nos flancos (região lateral da barriga, perto das costas);
- Dor na região lombar, em apenas um dos lados ou em ambos;
- Dor persistente nas costas, que não melhora;
- Inchaço abdominal e nas pernas;
- Ao apalpar o abdômen, sentir a presença de uma massa diferente no local;
- Alterações na urina, como presença de sangue;
- Dor ou ardência ao urinar;
- Febre leve que não cede com medicamentos;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Perda de apetite;
- Anemia;
- Fadiga ou cansaço constante.
É relevante ressaltar que apesar desses sintomas serem indicadores da possibilidade de câncer renal, eles também podem ser confundidos com os de outras doenças. Por isso, diante de qualquer alteração ou desconforto, recomenda-se consultar um médico para a realização de exames.
Após avaliar o histórico clínico e realizar o exame físico, o médico pode solicitar exames de imagem para diagnosticar o câncer renal, como a ultrassonografia, a tomografia de abdômen e a ressonância magnética. Também é possível que o paciente precise fazer biópsias e/ou testes complementares.
Normalmente, o tratamento envolve a remoção do órgão afetado pelo câncer. Em alguns casos, quando a lesão tumoral possui tamanho pequeno, é possível remover apenas a parte atingida.
Se há danos nos dois rins, existe a possibilidade de serem removidos, fazendo com que o paciente necessite de um transplante de órgão. Outros tratamentos comuns contra o câncer, como a imunoterapia, a terapia-alvo e a radioterapia, são indicações para tratar o câncer renal.
Também existem tratamentos minimamente invasivos, como a crioablação e a radiofrequência. O primeiro consiste em congelar e destruir as células cancerígenas, enquanto o segundo faz o mesmo, mas por aquecimento.
Quanto mais cedo for diagnosticado, melhores são os prognósticos do paciente. Por isso, é fundamental realizar exames de rotina, especialmente se o paciente possui casos da doença na família.
Atenção: A informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica.
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